Feliz Natal

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Mais um Natal é chegado. O estresse de final de ano não é suficiente para impedir que as famílias se reúnam e comemorem.

Em meio a tanto marketing e capitalismo, não nos esqueçamos do verdadeiro propósito dessa comemoração: a vinda de Cristo nessa Terra para nos salvar. Que a presença D’ele não venha faltar em nossas casas e que Ele possa continuar nos guiando.

Enfim, Feliz Natal para todos!

Um “Feliz Natal” do jeito que estou acostumado

Brasileiro “ama” vencer

 

O garoto brasileiro, Gabriel Medina, sagrou-se campeão mundial de surf semana passada e hoje foi recebido com festa no aeroporto de Guarulhos em São Paulo. É a primeira vez que um brasileiro ganha esse título. Acabei assistindo uma reportagem em um jornal sobre essa chegada.

O interessante é notar que algumas pessoas disseram que é muito importante esse título do Medina, pois agora “eles” passarão a ver o surf com outros olhos, passarão a dar mais atenção a esse esporte. Certo rapaz disse que veio da Bahia somente para ver a chegada do Gabriel. Será que esse cara é tão fã do surfista assim?

Diante desse fato, podemos perceber que cada mais os brasileiros somente amam vencer, independentemente onde for. Não estão interessados em “acompanhar” um esporte, gostar de um esporte. Tem brasileiro? E é vencedor? Então esse esporte é legal!

Gostar de  um determinado esporte vai além do “patriotismo esportivo”.

Um exemplo clássico. Estou casado de ouvir de muitas pessoas  o famosos “Parei de ver F1 quando o Senna morreu”. Sinto muito lhe dizer: você não acompanhava F1, mas sim o Ayrton Senna.

A F1 tem mais de 60 anos de existência, pilotos chegaram e foram embora, outros até morreram nela e é uma categoria que permanece de pé até hoje. “Não necessita” de Senna como a maioria dos brasileiros parecem acreditar.

Acompanhei pelas redes sociais o lamento de muitos depois de Felipe Massa não ter ido ao pódio no GP da Áustria deste ano, corrida onde ele fez a pole. Foi uma “festa” no sábado quando souberam da pole do brasileiro e um pranto no domingo. Brasileiros gostam de F1, senhores? Pouquíssimos aparentam realmente gostar.

Enfim, amo demais F1; é uma coisa que acompanho desde criança, período onde a categoria foi dominada por Schumacher, passei a ficar mais ligado ainda com a chegada de Massa na Ferrari e tudo o que ele fez por lá, sofri uma “freada” em ver, infelizmente, esse descaso com o automobilismo no Brasil, mas estou aqui, em mais um final de ano e aguardando mais uma temporada, que espero eu, ser bem melhor do que foi a deste ano.

Infelizmente esse é o espírito do brasileiro: ama vencer. Pode ser no campeonato mundial de bolinha de gude, se tem Brasil vencendo, estamos juntos!

E parabéns ao Gabriel Medina pelo título! Apesar do surf não ser nada popular no Brasil, a conquista desse garoto nos mostra que é preciso ampliarmos  nossa visão esportiva.

Jordan EJ 11 – Paper Model

Depois de um longo tempo sem montar nenhum modelo, decidi me aventurar no modelo da equipe Jordan usado em 2001.

O modelo é conhecido como “Jordan Tubarão”, já que no bico do carro está estampado a cabeça de um tubarão. Foi uma novidade em 2001, pois nos anos anteriores a Jordan contava com uma abelha no mesmo local.

A montagem do modelo não e complicada, segue o padrão para esse tipo de carro. Estarei postando o processo de montagem da Jordan. Ainda tenho algumas debilidades, mas até então, parece-me que será o melhor modelo montado.

Mais um final

O final do ano é sempre muito emocionante para os estudantes. Ainda mais quando se trata de estudantes de graduação em final de período.

É um período do ano o qual já estamos cansados das atividades desenvolvidas até então e ansiamos mais do quer nunca por um descanso, rever os amigos e a família. Mas nada é fácil até se chegar ao momento de descanso.

Ficamos extremamente tensos com as disciplinas que nos dão trabalho e ficamos ainda mais desgastados quando “pegamos” os famosos exames finais. Pelo menos aqui na UFV, dizem que somente time bom é que vai para final: já estive em 7 e “ganhei” 6. E quando apenas a final não é o suficiente para conseguir ser aprovado, estamos dispostos a “chorar o quanto for preciso” com o professor para conseguir a aprovação. Acreditem, é algo muito estressante! E mais, as emoções não param: seu orientador quer relatórios, reuniões aparecem, atividades externas precisam ser feitas…

Vai lá UFV

E quando tudo acaba, pelo menos por um momento, você pensa: Acabou, não importa o que aconteça! Acabou! Mas fica melhor ainda quando tudo acaba bem.

As atividades não param apesar do recesso de final de ano, apenas dão uma trégua. 2015 ainda nem chegou e os planos para o próximo ano já são grandes…

Ao amigos, acredito que todos estejam vivos, mesmo “mutilados” ao não, mais um final chegou! Se perdemos ou vencemos, o importe é que emoções vivemos! Parabéns para todos nós, que estamos vivos em mais um final!

*Segue abaixo uma mensagem para nós.

Simplesmente O Melhor

Certamente não há dúvidas de que Ayrton Senna foi um piloto espetacular. Isso é indiscutível. Com 3 títulos mundiais, 41 vitórias e 65 poles na carreira, Senna já foi considerado em diversas pesquisas realizadas por sites, revistas e emissoras de televisão, como o maior piloto da história da F1.

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E todo ano é assim. Vai chegando o 1º de maio todos se lembram do acidente fatal de Senna em Ímola. Ainda mais em tempos do avanço da internet com as redes sociais, os movimentos de lembrança do brasileiro são ainda maiores. E não é para menos. Qual brasileiro, mesmo criança nos dias de hoje, nunca ouviu falar de Ayrton Senna? Mesmo sem saber detalhes de sua história, todo brasileiro já ouviu falar de Ayrton.

Talvez Senna seja mais lembrado não pelas grandes atuações protagonizadas com o melhor carro e equipamento, mas sim, quando a situação estava totalmente desfavorável a ele. Ayrton, mais do que o “rei da chuva”, era também “rei das circunstâncias difíceis”. Várias corridas ele venceu de forma dramática e magistral.

Uma das temporadas em que Senna viveu momentos desfavoráveis foi a de 1993. Naquela altura, Ayrton já era tricampeão, já havia vencido corridas de formas indiscutíveis (como sua primeira conquista na F1 em 1985 no Estoril e a vitória do título em Suzuka 1988) e não precisava mostrar mais nada ao mundo para “carimbar” sua genialidade. Mas ele ainda fez mais.

Depois da temporada de 1992 ser dominada pela “Williams de outro mundo”, Senna se via na mesma situação para o ano seguinte, talvez até pior. Seu grande sonho de pilotar o carro de Frank Williams havia caído por terra quando o time inglês anunciou a contratação do então tricampeão Alain Prost, seu “arquirrival”. Além disso, em um jogo estratégico de Senna, Ron Dennis, chefe da McLaren, demorou acertar os planos da permanência de Ayrton na equipe para 1993. Sem levar em conta que o time havia perdido os motores Honda, que mesmo já não sendo os grandes vencedores do final dos anos de 1980, traziam uma grande força financeira para a equipe.

Entretanto, foi nesse contexto que Ayrton assinou de vez sua identidade de “o melhor”. As épicas disputas entre Senna e Prost foram retomadas, e a F1 teve mais uma vez um ano para ficar marcado na história.

A rivalidade é retomada

Talvez o maior duelo entre dois pilotos na história da F1 ainda tenha sido este: Senna X Prost. Desde a estreia do brasileiro na categoria os dois já “se esbarravam”, mas de forma “normal”. Uma das primeiras disputas memoráveis entre os dois ocorreu no GP de Mônaco de 1984. Apesar de não ter ocorrido diretamente, após assumir a segunda colocação de Niki lauda, Senna vinha com tudo com uma mera Toleman Hart em pista molhada para ultrapassar Prost com uma McLaren TAG-Porsh. Entretanto, o diretor da prova, o também francês Jackie Icxy, encerrou a corrida por causa das terríveis condições do tempo. Havia ocorrido o primeiro duelo e Senna já começava a ficar engasgado com os franceses.

Tempos mais tarde os dois dividiram por dois anos a mesma equipe. O estopim da rivalidade teria ocorrido em 1989 em San Marino, num acordo firmado entre os dois no qual Senna o teria “violado”. Desde então batalha épica foi conhecida pelo mundo.

Ayrton Senna and Alain Prost

Mas no final de 1991 o duelo foi cessado. Prost foi dispensado pela Ferrari devido ao mau comportamento, e, sem boas opções para o ano seguinte, o francês decidiu ficar de molho em 1992.

Com a volta do francês em 1993, os “bons tempos” entre os dois voltaram e logo na primeira corrida do ano a disputa já foi firmada. Prost havia feito a pole, mas na largada Senna saiu melhor e assumiu o 1º posto. Durante várias voltas Senna segurou o ímpeto de Prost, o segurou até quando seu mero McLaren MP4-8 aguentou. Mesmo com o francês no primeiro posto, a garoa que caiu no final da prova serviu para aumentar a adrenalina entre os dois e mostrar como seria a temporada.

Senna fez muito mais nessa temporada do que no ano anterior. Foram cinco vitórias indiscutíveis de Ayrton, e tendo que batalhar volta a volta por elas. Todas as conquistas em cima de Prost.

O “fim do duelo”

A história desses dois pilotos estão no mesmo nível daquelas que vemos na ficção: O que seria do Batman sem o Coringa? Ou do Homem Aranha sem o Duende Verde? Um “construiu” a história do outro. O mesmo aconteceu com Senna e Prost. É impossível lembrar-se de Senna sem lembrar o francês, e o mesmo acontece quando falamos de Prost.

Mas como tudo na vida, essa história teve um fim.

Na última prova da temporada de 1993, em Adelaida na Austrália, Senna havia conquistado a pole de forma inesperada. O “rei da pole” não deu chance aos rivais e venceu o GP em sua última atuação pela McLaren. A vitória foi uma forma de agradecer à equipe por todo o trabalho realizado para com ele em todos esses anos. Isso também é Ayrton Senna: em meio a tantas disputas, tecnologias e dinheiro, Senna afirmava que era essencial corresponder ao trabalho da equipe, “eles precisam fazer parte da conquista”, afirmava o brasileiro.

Prost-Senna_1993_Australia_01_PHC

Já nas dependências dos boxes antes do pódio, Senna cumprimenta Prost, de forma ainda discreta. O cenário muda completamente no pódio, quando o brasileiro puxa Prost, agora já tetracampeão, para o lugar mais alto. Era o fim de toda a discórdia e disputa que rompeu as barreiras do tempo.

Em entrevista após as solenidades, Prost afirmou: “Senti que foi um abraço sincero. É uma pena que durante todos esses anos nós não fomos amigos. Mas para a F1, talvez tenha sido melhor assim”.

O “início da amizade”

1994 prometia vida nova a Ayrton Senna. Contratado pela Williams, Senna deixava a McLaren e ia de encontro com uma Williams “não tão mais de outro planeta” assim.

Senna assumiu o lugar deixado por Prost na equipe, e de maneira surpreendente, o brasileiro se aproximava do Alain. A Williams não era tudo o que Senna esperava, sem contar que Benetton e Schumacher mostravam força. Anos mais tarde, Prost revelou que Senna o comunicava por telefone que suspeitava de uma possível trapaça da equipe italiana. Suspeitava que eles estivessem usando recursos eletrônicos proibidos.

No mesmo relato, Prost afirmou: “Acho que dois ou três meses antes da morte dele (Ayrton), foi quando conheci o verdadeiro Senna”. Ayrton falava a Prost sobre sua motivação para 1994, que não era a mesma coisa sem ele na pista. O francês ironizou: “OK. Vou pegar um carro ruim e você vai bater em mim…”. “Sim, mas eu preciso de você”, respondeu Senna.

Talvez um dos momentos mais marcantes dos últimos dias de vida de Senna, tenha sido em um volta durante o final de semana em Ímola, quando o piloto comunicando por rádio com a equipe, soltou a seguinte frase: “Um alô especial para o meu querido amigo Alain. Nós estamos sentindo sua falta”. “Foi inacreditável”, afirmou Prost, tempos depois.

Depois da última prova do ano em Adelaida 1993, Ayrton Senna esteve presente em um show da cantora estadunidense Tina Turner. Em um show para 40 mil pessoas, a poucos quilômetros da vitória de Senna, Tina Turner interrompeu o espetáculo e chamou o brasileiro para o palco e fez uma declaração: “Sou uma fã. Uma fã de verdade”.

Após os cumprimentos a Senna, a cantora disse: “The Best. The Best?”. Tina cantou um de seus sucessos em homenagem ao brasileiro, “Simple the Best”. Desde então o “lema” foi incorporado a diversas citações daquele que foi um piloto totalmente dedicado e que, em quanto esteve vivo, se entregou totalmente em dar o seu melhor.

Tina Turner tinha razão. Simplesmente O Melhor.