Por uma F1 mais retrô

 

Passadas as férias de final de ano, a F1 já retomou suas atividades em pista. Foi o primeiro contato das equipes com seus carros em um circuito; momento onde tiveram a oportunidade de verem se tudo funcionaria normalmente.

Nessa primeira seção de treinos o desempenho não é tão importante. Mas uma coisa me chamou a atenção e acredito que seja algo interessante para a atual F1: a estética dos carros.

Há um tempo houve um boato de que a FIA estaria interessada em mudar o assoalho dos carros com o intuito de provocar as famosas faíscas quando a parte inferior dos monopostos tocasse o chão. A ideia é justamente proporcionar as belas imagens dos anos 80 e 90 e elevar o delírio dos fãs da categoria, que por sinal anda bem baixo ultimamente.

A FIA alega que é por questões de segurança, mas isso vai além. A ideia de “abaixar” os bicos dos carros vai de encontro com aquela “volta ao passado” dos tempos gloriosos da F1, onde os brinquedos possuíam a parte frontal totalmente colada à asa dianteira.

Ano passado o tiro saiu pela culatra, já que os engenheiros “cagaram” nesse aspecto, criando carros extremamente “pornográficos”. Mas este ano parece que a coisa funcionou. Particularmente, os  bicos mais baixos causam uma sensação mais harmoniosa.

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Sem saber o motivo, quando ví melhor o carro da Ferrari, logo liguei o bico do atual monoposto da Scuderia ao que foi usado na temporada de 1990. A pontinha do bico e como ele vai caindo me levaram a fazer essa comparação. O mesmo acontece com a Mercedes, só que a comparação é com o McLaren e Williams de 1993.

Podemos ressaltar este ano uma diferença significativa nas formas dos carros, algo que estava ficando quase extinto na atual F1. Ferrari, McLaren, Sauber e Toro Rosso vieram com um bicão; Williams, Red Bull, Lotus e Mercedes vieram com um bico mais curto.

Notem por exemplo na entrada de ar superior de Lotus e Toro Rosso, quanta diferença das demais. Isso é bom, porque cria uma identidade em específico, por exemplo, somente a Mercedes tem tal coisa desse jeito, só a Ferrari tem esse outro desenho, etc. Esse é um aspecto ilustre na F1 dos anos 80 e 90, anos que “marcaram” os fãs.

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Um outro aspecto importante são as pinturas. Para quem vem notando a atual F1, cada ano que passa, os carros ficam mais limpos, sinal de menos patrocinadores nas equipes. Isso é explicado por um “não sucesso” da categoria diante dos olhos do mundo, afinal, quem quer investir dinheiro em algo que não tem mais tanto brilho? Exemplo claro disso este ano é a McLaren, que corre praticamente sem patrocinadores, depois de alguns anos sem resultados muito promissores.

Diante disso, trazer um cor que represente a equipe tem sido uma solução procurada pela F1 atual para se criar um verdadeiro vínculo e identidade entre telespectador e time. Vimos o dilema que foi dos fans especulando a possível pintura da McLaren. Ninguém acertou. No final das contas, a equipe diz que irá correr ou com laranja, ou com branco e vermelho, decisão que poderá ser tomada pelos fans.

Lotus preta e dourada, Caterham verde, Williams “à la” Martini… todas saídas encontradas para “recativar” os amantes da categoria.

O logo da Martini ficou maior este ano
Martini cada vez maior

A verdade é que a F1 precisa viver novos “bons tempos”. Observando os aspectos abordados aqui, parece estar andando em uma boa direção.

Paper – Jordan EJ 11 (Quase lá)

 Continuando com mais uma saga, no capítulo de hoje, falarei um pouco mais sobre a montagem do modelo da equipe Jordan de 2001, o EJ 11.

 Basicamente é um modelo simples, mas o que me chamou a atenção foi a montagem da asa dianteira (ainda pendente) e os spoilers que ficam juntos à suspensão dianteira.

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 Quebrei a cabeça para descobrir como que montava esse spoiler. O segredo é que tem uma haste que passa por baixo do bico do carro que liga o do lado esquerdo com o do lado direito. E outra, nesse modelo, a suspensão passar por dentro dessa asa.

 Nessa montagem eu ousei fazer diferente. Fiz primeiro somete a parte “bruta” do carro, como cookpit, assoalho, suspensão, o que seria o “chassi”. Depois fui recortando as demais peças, menos a parte das rodas, e montando separadamente aos poucos. Quando ví, já não havia mais nada para montar, falta agora somente colocar as coisas no lugar ( o que já estou fazendo).

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 Um problema que estou enfrentando com esse modelo é a impressão. A impressão no papel ficou muito boa, mas acontece que a imagem feita de scanner não está muito nítida. Os pixels não estão muito bons, o preto está se assemelhando ao marrom escuro e estou tendo dificuldades para pintar as pontas brancas que ficam aparecendo, só canetinhas não estão sendo o suficiente. Ainda tive problemas com as partes da lateral que, de alguma maneira, agarram cola e soltaram os círculos de tinta. “Tapiei”, deu pra enganar, mas poderia estar melhor.

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 Já estou colando as partes e, em breve, estará pronto. Minha última missão será com as rodas, a parte mais chata para mim. Estou querendo inovar, vamos ver se vai dar certo!

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Vamos de Laranja?

Mais uma vez a cor com a qual a equipe McLaren usará este ano está em especulação.

Com o final da parceria com a montadora alemã, a Mercedes, e com a chegada da Honda, a montadora japonesa teria solicitado à equipe que não usasse a cor prata, já que fariam alusão à rival da Alemanha.

Com isso, passa por nossas cabeças a possível cor que a equipe pode correr este ano: a cor inicial da McLaren usada nos tempos de seu criador, o laranja, e o épico branco e vermelho dos tempos da parceria com a Honda, Marlboro e os títulos mundiais.

Particularmente, nada mais justo do que correr com a “cor de verdade” da equipe, o laranja. Vi comentários nas redes sociais dizendo que o laranja não combina mais com os carros da atual F1, isso acontecia somente nos tempos de Bruce McLaren. Meus caros, por favor!

Bitch please!
Bitch please!

Outras equipe também já usaram a cor laranja na F1. Mais recentemente, a equipe Spyker usou a pintura em 2007. Já a Arrows coloriu seus carros de laranja de 2000 até 2002.

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Lembrando também que a McLaren tem tendências a usar o laranja em algumas competições de GT (carros de turismo), como também em alguns modelos de carro de rua.

Obviamente, a pintura da McLaren este ano dependerá de um possível patrocinador máster. Há rumores de que Alonso tenha levado a empresa Telefônica junto com ela para a McLaren. Aguardemos para ver!

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Feliz Natal

UFV
UFV

Mais um Natal é chegado. O estresse de final de ano não é suficiente para impedir que as famílias se reúnam e comemorem.

Em meio a tanto marketing e capitalismo, não nos esqueçamos do verdadeiro propósito dessa comemoração: a vinda de Cristo nessa Terra para nos salvar. Que a presença D’ele não venha faltar em nossas casas e que Ele possa continuar nos guiando.

Enfim, Feliz Natal para todos!

Um “Feliz Natal” do jeito que estou acostumado

Brasileiro “ama” vencer

 

O garoto brasileiro, Gabriel Medina, sagrou-se campeão mundial de surf semana passada e hoje foi recebido com festa no aeroporto de Guarulhos em São Paulo. É a primeira vez que um brasileiro ganha esse título. Acabei assistindo uma reportagem em um jornal sobre essa chegada.

O interessante é notar que algumas pessoas disseram que é muito importante esse título do Medina, pois agora “eles” passarão a ver o surf com outros olhos, passarão a dar mais atenção a esse esporte. Certo rapaz disse que veio da Bahia somente para ver a chegada do Gabriel. Será que esse cara é tão fã do surfista assim?

Diante desse fato, podemos perceber que cada mais os brasileiros somente amam vencer, independentemente onde for. Não estão interessados em “acompanhar” um esporte, gostar de um esporte. Tem brasileiro? E é vencedor? Então esse esporte é legal!

Gostar de  um determinado esporte vai além do “patriotismo esportivo”.

Um exemplo clássico. Estou casado de ouvir de muitas pessoas  o famosos “Parei de ver F1 quando o Senna morreu”. Sinto muito lhe dizer: você não acompanhava F1, mas sim o Ayrton Senna.

A F1 tem mais de 60 anos de existência, pilotos chegaram e foram embora, outros até morreram nela e é uma categoria que permanece de pé até hoje. “Não necessita” de Senna como a maioria dos brasileiros parecem acreditar.

Acompanhei pelas redes sociais o lamento de muitos depois de Felipe Massa não ter ido ao pódio no GP da Áustria deste ano, corrida onde ele fez a pole. Foi uma “festa” no sábado quando souberam da pole do brasileiro e um pranto no domingo. Brasileiros gostam de F1, senhores? Pouquíssimos aparentam realmente gostar.

Enfim, amo demais F1; é uma coisa que acompanho desde criança, período onde a categoria foi dominada por Schumacher, passei a ficar mais ligado ainda com a chegada de Massa na Ferrari e tudo o que ele fez por lá, sofri uma “freada” em ver, infelizmente, esse descaso com o automobilismo no Brasil, mas estou aqui, em mais um final de ano e aguardando mais uma temporada, que espero eu, ser bem melhor do que foi a deste ano.

Infelizmente esse é o espírito do brasileiro: ama vencer. Pode ser no campeonato mundial de bolinha de gude, se tem Brasil vencendo, estamos juntos!

E parabéns ao Gabriel Medina pelo título! Apesar do surf não ser nada popular no Brasil, a conquista desse garoto nos mostra que é preciso ampliarmos  nossa visão esportiva.